A renda nas reservas extrativistas: situação da cadeia produtiva da castanha do Brasil

Marcelo Augusto Mendes Barbosa, Artur de Souza Moret

Resumo


O presente artigo objetiva verificar e determinar quais são as principais necessidades apontadas pela população extrativistas para o aumento de suas rendas a partir da coleta, quebra e comercialização da castanha-do-Brasil. O objeto balizador para medir e analisar o desempenho dos resultados para o aumento dessa renda tem como referência as iniciativas realizadas pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre- COOPERACRE que produz resultados positivos e satisfatório em relação a renda dos Extrativistas. A pesquisa foi realizada nas Reservas Extrativistas (RE): Chico Mendes (RECM) no Acre, em três comunidades; e Rio Ouro Preto (REROP) em Rondônia em cinco comunidades. A amostra foi do tipo aleatória estratificada, chegando a 26 famílias de um total de 50 que residem nestas oito comunidades, dessa amostra 15 famílias pesquisadas foram da RECM e 11 da REROP. Trabalhou-se com um percentual de 1,96% dessa amostra com nível de confiança 95%, e 0,2 de desvio padrão; o valor crítico em relação ao grau de confiança é de 2. Foi definido uma única questão de estudo e seis hipóteses que foram testadas e confirmadas, com destaque para a 1ª,4ª e 6ª que mostraram que para aumentar a renda dos extrativistas a condição principal é a inserção das boas práticas, ou seja mais tecnologia de produção para gerar melhores desempenhos econômicos e financeiros aos residentes em RE.

Palavras-chave


Extrativista; Renda; Boas práticas; Reservas extrativistas

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DOI: http://dx.doi.org/10.22614/resc-v5-n2-567



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ISSN: 1982-792X