A ARTE E O HOMEM – UMA VISÃO FILOSÓFICA
Resumo
RESUMO: Viver esteticamente é exclusividade humana. Não é possível aos anjos nem aos irracionais, porque estes não têm a dimensão espiritual e aqueles não têm a material. Os homens têm as duas. A arte não é produto nem só do corpo nem só do espírito. É da dupla dimensão humana. Os homens se tornam deuses, isto é, vive um nível mais humano, ao “dançar”, ao vivenciar a arte (produzindo-a ou fruindo-a). Pela vivência estética, o homem transcende a individualidade, transformando-se em personagem. Nesse estado, o indivíduo não é mais ele; torna-se representante dos humanos de qualquer tempo e de qualquer espaço, acima de qualquer tipo de divisão e de classificação. Torna-se anônimo, no sentido positivo, universal: ele é mais do que todos os nomes individuais e individualizantes. A vivência estética ultrapassa o nível dos interesses, entra na vida gratuita, despida, livre, densa e intensa. Este nível de vida é mais humano e mais humanizante. A educação evolui muito, bebendo nesta fonte.
PALAVRAS-CHAVE: Arte. Filosofia. Educação. Humanização.
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ISSN: 1982-792X